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Crítica

'As Pontes de Madison' traz dois filmes dentro do filme

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O passado sempre tem algo a dizer nos filmes de Clint Eastwood. Mas, no fim, a última palavra é mesmo da morte. Não é por acaso que em "As Pontes de Madison" (TCM, 22h; 12 anos), um dos mais delicados filmes desse autor, a ação deriva de uma carta deixada pela mãe para os filhos, onde relata a história de amor extraconjugal com um fotógrafo que passou por ali.

Existem, assim, dois filmes no filme: a história da mãe e a dos filhos, que se confrontam, atônitos, com uma história que não apenas transforma toda sua história pessoal, seu próprio passado, como mexe com toda sua concepção de moral.

Não é estranho, mas é para notar que a filha reconheça bem mais facilmente o direito da mãe ao desejo do que o filho. Homens: à retaguarda!


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