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Grupo de Alvin Ailey traz dança engajada a SP

Companhia fundada por jovem negro durante luta por direitos civis nos EUA apresenta coreografias com tom social

Performances mantêm raízes políticas e revelam boa fusão de ritmos africanos com dança moderna

KATIA CALSAVARA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pela terceira vez no Brasil, a Alvin Ailey American Dance Theater se apresenta em São Paulo. No programa, sete coreografias serão exibidas em dias alternados, entre elas a pop "Revelations" (1960), vista por mais de 23 milhões de pessoas em 71 países.

Há 55 anos, em meio à luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, o jovem negro Alvin Ailey (1931-1989) fundou sua própria companhia de dança. Rapidamente, conquistou um público que reconhecia naqueles movimentos algo além de passos bonitos.

Hoje sob direção de Robert Battle, a companhia, famosa por fundir a dança moderna aos ritmos africanos e privilegiar a presença de negros no elenco, continua a seguir os passos de seu fundador.

"Para Ailey, criar esse grupo era uma questão de afirmação política e social. O que ele inspirou continua vivo entre nós", afirma Battle, terceiro diretor artístico do grupo. Ele assumiu o cargo há pouco mais de dois anos, escolhido pela bailarina e antecessora Judith Jamison.

Além de "Revelations", que se tornou conhecida por dar voz aos anseios e angústias de Ailey pela causa negra, o público poderá conferir "From Before" (1978), "Takademe" (1999), "Grace" (1999), "Strange Humors" (1998) e "Minus 16" (1999).

"Algumas grandes obras modernas têm o poder de desafiar nossa consciência social. Revelations' transforma uma experiência pessoal em algo universal, o que não simples de se fazer", diz Battle.

O balé é um tributo à herança cultural afro-americana e mistura canções religiosas e memórias da infância e da juventude de Ailey.


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