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Saudado por 85 mil, Iron Maiden faz festa do metal

MARCO AURÉLIO CANÔNICO DO RIO

No seu último dia, o Rock in Rio 2013 foi dominado pelo heavy metal, verdadeira religião das 85 mil pessoas que foram à Cidade do Rock. Elas passaram o tempo todo esperando pelo Iron Maiden, que encerrou o festival.

A banda abriu seu show à 0h15, com duas músicas do álbum "Seventh Son of a Seventh Son", de 1988: "Warchild" e "Can I Play with Madness".

O grupo do vocalista Bruce Dickinson tocou há 28 anos na noite de abertura do primeiro Rock in Rio, em 1985. Idolatrada pelos brasileiros desde então, a banda fez nesta madrugada seu 31º show no país, para um público que superlotava a área em frente ao palco Mundo.

Antes da maior atração da noite, era grande a curiosidade para saber no que resultaria o mais improvável encontro do evento, o do Sepultura com o cantor Zé Ramalho. E o que se viu foi uma simbiose perfeita, num show que tem tudo para virar disco. Já teria até nome, dado pelo público: "Zépultura".

O cantor paraibano é provavelmente a estrela da MPB mais benquista pelos roqueiros. Seu estilo místico-profético-apocalíptico, incluindo o visual todo preto e a voz cavernosa, ressoa fundo na alma dos "headbangers".

"É uma grande honra, um grande privilégio dividir o palco com essa lenda, esse monstro da música brasileira", disse Andreas Kisser, para delírio do público.

O convidado devolveu a gentileza. "Prazer imenso estar dividindo o palco com uma banda poderosa como o Sepultura, nessa noite linda do metal."

O ápice estava reservado para o final, com uma versão matadora de "Admirável Gado Novo", cantada em coro pela plateia e com a parte final executada em ritmo extremamente veloz.

Depois dos brasileiros, veio o Slayer no palco Mundo, no primeiro show da banda no Brasil sem o guitarista Jeff Hanneman, morto em maio, vítima de cirrose.

O grupo californiano, um dos mais importantes do thrash metal, dedicou três músicas ao músico, e foi ovacionado.

A banda americana Avenged Sevenfold, nova revelação do metal, mostrou peso e velocidade, mas perdeu na comparação ao suceder o Slayer no palco.


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