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Nova MTV investe no tiozão Supla para conquistar geração Y

Agora nas mãos da Viacom, canal estreia na TV paga na terça, com público-alvo definido: jovens de 15 a 25 anos

Séries internacionais podem ganhar versões brasileiras em breve; 'Catfish' deve ser a primeira da lista

ISABELLE MOREIRA LIMA CAMILA CARON DE SÃO PAULO

A MTV mudou: além do controle, que passa do Grupo Abril para a Viacom, empresa que detém a marca internacionalmente, agora o M não significa música, mas "millennials", a geração Y, formada por jovens de 15 a 25 anos, seu novo público-alvo.

Para bombardear essa juventude, o canal, que estreia na TV paga na terça, vem preparando um arsenal misto, com programas de variedades, comédia e esportes, além de versões brasileiras de hits internacionais. Uma das armas mais poderosas é justamente um "tiozão".

Supla, 47, músico e veterano da TV com passagem por reality shows ("Casa dos Artistas", SBT, 2001), pela velha MTV e até por programas infantis ("Sítio do Pica-Pau Amarelo", Globo, 2004), é a estrela de "Papito in Love".

O programa, idealizado pelo músico e realizado pela produtora Indiana, confina 14 pretendentes em um casarão cor-de-rosa no Morumbi, zona sul de São Paulo.

Elas serão eliminadas aos poucos com um fora de Supla, após passarem por um júri formado por um amigo, uma ex-namorada (o que requer certo cuidado, segundo o cantor) e sua governanta.

Supla não nega que seja um bom canal para o público jovem. "O que eu senti dessa geração millennial' é que eles não querem papo-furado. E eu me entreguei a esse trabalho, perdi até a noção do tempo", diz. Toparia uma segunda temporada? "Não sei, depende de como eu me sair. É muito duro dar fora."

Raul Costa, vice-presidente sênior da Viacom Brasil, diz que Supla, apesar da idade, é perfeito para atingir o público jovem. "Não acredito em barreira [geracional], ele é muito atemporal. Serão momentos muito divertidos."

Com cerca de 350 horas por ano de conteúdo nacional, a MTV terá produções brasileiras originais, como o programa de variedades "Coletivation", realizadas por produtoras independentes.

Bob Bakish, presidente da Viacom, disse à Folha que há planos de nacionalizar séries internacionais de sucesso.

A primeira deve ser o reality "Catfish". Outra seria "Jersey Shore", reality com edições no Reino Unido e na Espanha, que pode derivar um "Rio Shore". A Viacom cogita também exportar conteúdo produzido localmente.

"Um World Stage' no Brasil poderá ser exibido em outras MTVs", diz Bob.


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