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Garotas Suecas soltam a voz em rock dançante

Segundo disco da banda paulistana é marcado pelo revezamento de bons vocalistas

DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Apesar dos cabelos claros da cantora e tecladista Irina Bertolucci, ela não é sueca. Nem seus parceiros, quatro marmanjos paulistanos.

Mas sob o nome Garotas Suecas está um afiado quinteto que lança um dos discos mais bacanas do ano, "Feras Míticas", seu segundo álbum.

O trabalho vai além das boas letras --em inglês e português-- e do som dançante, algo entre rock e ritmos negros com pegada de anos 1970. O que chama a atenção é o revezamento de ótimos vocalistas.

Guilherme Sal é, digamos, o cantor oficial. Mas entre as 12 faixas de "Feras Míticas" aparecem as vozes de Irina, Tomaz Paoliello (guitarra) e Nico Paoliello (bateria). Apenas o baixista Fernando Freire ainda resiste a abrir a boca. "Quando começamos a ensaiar as músicas, o Sal canta a maioria. Mas, depois, vai mudando", conta Irina.

A escolha final da voz teve muitas vezes a opinião do produtor britânico Nick Graham-Smith. "Nossa banda é muito democrática, e isso pode dar muitos problemas", diz Tomaz, entre gargalhadas.

As letras são espertas. "Nuvem" parece uma história indígena. "O Primeiro Dia" segue a inocência romântica que Arnaldo Antunes faz bem. "É um disco que fala muito de São Paulo", diz Sal.

O CD tem "Charles Chacal", que Sérgio Britto escreveu nos primórdios dos Titãs. O reforço vocal de Paulo Miklos só aumentou o clima titânico.

Contatos com selos dos EUA e da Espanha garantiram turnês internacionais e fizeram com que o álbum de estreia, "Escaldante Banda", de 2010, saísse antes fora do Brasil.

"Feras Míticas" terá lançamento na Europa no ano que vem. Numa dessas, quem sabe o quinteto fique famoso na Suécia.


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