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Crítica - Drama

'Corpo Presente' põe paulistanos em embate com a paisagem urbana

SÉRGIO ALPENDRE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Corpo Presente", de Paolo Gregori e Marcelo Toledo, é a junção de três histórias na cidade de São Paulo, tendo como protagonistas pessoas que sonham com vida melhor.

É a força (e a fraqueza) de seus corpos que as histórias retratam; corpos que vivem em constante embate com a paisagem urbana, suas pressas e frustrações.

Alberto (Marat Descartes) é o agente funerário que passa madrugadas em raves e se entope de remédios para aguentar o trabalho. Cynthia (Simone Iliescu) é a manicure que trabalha meio expediente como stripper. Beatriz (Raissa Gregori) é funcionária numa fábrica. Seus sonhos e dissabores não se cruzam como em outros filmes do tipo, mas apresentam-se em sintonia.

A conexão do filme com a cidade é forte. Participam, em pontas, atores da Boca do Lixo dos anos 1970, como David Cardoso e Neide Ribeiro.

Com cena final pungente, montagem hábil na costura de momentos desiguais e fotografia brilhante de Aloysio Raulino (morto este ano), "Corpo Presente" revela-se surpreendentemente forte.


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