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Concerto usa bonecos para atrair crianças

Theatro Municipal recebe 'Carnaval dos Animais' e 'Pedro e o Lobo', clássicos infantis, com forte apelo visual

Peças de Saint-Saëns e Prokofiev têm direção musical de Thiago Tavares e cênica de Fernando Anhê

JOÃO BATISTA NATALI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A maneira mais inteligente e singular de comemorar o Dia das Crianças consiste em juntar música de concerto com bonecos de extraordinário apelo visual.

É o que oferece hoje o Theatro Municipal, com a apresentação de duas peças do repertório infantil: "Carnaval dos Animais", do francês Camille Saint-Saëns (1825-1921), e "Pedro e o Lobo", do russo Serguei Prokofiev (1891-1953).

Será um espetáculo de dois coletivos especializados no ramo: a Orquestra Experimental de Repertório e a Cia. Imago, que em 2002 estrearam a ópera "João e Maria", de Humperdinck, reprisada em sete temporadas.

A direção musical será de Thiago Tavares, e a cênica, de Fernando Anhê, com narração de Jamil Maluf.

O "Carnaval" foi composto por Saint-Saëns como uma brincadeira entre amigos. São 14 movimentos bem-humorados, com a descrição musicalizada dos peixes, elefantes, cangurus, de um cisne e, entre os bichos, a insólita aparição de um pianista.

"Pedro e o Lobo" conta a história de um garoto que tenta e consegue aprisionar um lobo. Cada personagem é representado por um instrumento, para cumprir o propósito de iniciar as crianças no mundo sinfônico.

"É um programa para a formação de novas plateias, com a bem cuidada sugestão visual aliada à boa música", diz o maestro Jamil Maluf.

A Cia. Imago pratica uma coreografia em que a movimentação de bonecos se combina com efeitos de iluminação, destinados a manter a atenção, por definição dispersiva, do público infantil.

As duas peças não se inspiram no maniqueísmo, utilizado como um meio primário de didatismo pela indústria do entretenimento. Os bichos de Saint-Saëns são engraçados, mas moralmente neutros. Em Prokofiev, o lobo é enviado ao zoológico, em lugar de ser morto.


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