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Coleção traz Franz Kafka na visão de Michael Haneke

Diretor alemão impõe seu pessimismo à trama sobre isolamento e opressão

'O Castelo' é o volume 11 da série Grandes Livros no Cinema, que chega às bancas no domingo, dia 20

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um homem chamado simplesmente "K" chega a uma aldeia gelada para prestar serviços de topografia.

As coisas poderiam correr normalmente e o trabalho poderia ser prestado rapidamente, mas daí não se trataria de uma trama de Franz Kafka (1883-1924).

"O Castelo", baseado no romance homônimo inacabado do autor tcheco, está no volume 11 da Coleção Folha Grandes Livros no Cinema, que vai às bancas no domingo, dia 20.

No filme de 1997, K é maltratado por todas as pessoas que cruzam seu caminho e tem dificuldades em conseguir falar com seu contratante. A espera infinita reforça o isolamento do protagonista, abandonado por Deus e refém da poderosa burocracia que o oprime sem que se apresente uma razão.

Lembrou-se de "O Processo", do mesmo autor? Há, claro, paralelo com esse outro famoso romance, que também foi lançado postumamente apenas um ano antes, em 1925.

À trama tipicamente kafkiana, o diretor Michael Haneke acrescenta a visão pessimista e desesperançada da humanidade que marca os seus filmes.

A filmografia do alemão inclui os superpremiados "Amor" (2012) --vencedor do Oscar de melhor filme em língua estrangeira neste ano--, "A Fita Branca" (2009), "Caché" (2005) e "Violência Gratuita" (dirigido por ele duas vezes, em 1997 e em 2007).


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