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Paulista é destaque em ópera do Met com exibição nos cinemas

'O Nariz', com Paulo Szot, tem exibição hoje em salas do Brasil

SIDNEY MOLINA CRÍTICO DA FOLHA

Hoje o Metropolitan Opera, de Nova York, transmite ao vivo para mais de 70 países a performance do barítono paulista Paulo Szot como Kovalyov, protagonista da ópera "O Nariz", de Shostakovich (1906-75), baseada em conto de Gógol (1809-52).

O público brasileiro poderá acompanhar a récita em salas da rede de cinemas UCI. O fato não tem precedentes para a lírica nacional desde os anos 1940, quando a soprano Bidu Sayão (1902-99) era estrela do Met.

Szot conversou com a Folha por telefone.

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Folha - Como é acordar sem nariz e ir dar parte à polícia?
Paulo Szot - Ao perder o nariz, Kovalyov perde tudo. É uma crítica à sociedade. O homem fica sem chão e a música é assim, não há nada que a sustente. Mas, quando ele coloca o nariz no lugar, o som muda, passa a ser o Shostakovich habitual. Isso é um pesadelo: levei um ano para aprender a partitura!

É natural para você cantar em russo?
Sim, por causa do polonês, que é a língua dos meus pais.

Fale sobre a sua rotina em semana de espetáculo.
É uma vida de atleta. A voz é um músculo que deve ser exercitado constantemente.

Como serão seus programas com a Osesp em 2014?
"Candide", de Bernstein, e a "Nona Sinfonia", de Beethoven. Sou paulistano, fico feliz por cantar na minha cidade.


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