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Televisão

Personagem bipolar vira bomba-relógio

Terceira temporada de 'Homeland' traz a agente da CIA em busca de vingança contra a agência por se sentir traída

Seriado sobre paranoia e terrorismo voltou ao ar no final de setembro nos EUA e estreará no Brasil no ano que vem

FERNANDA EZABELLA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES (EUA)

Uma bomba-relógio ameaça a CIA no começo da nova temporada de "Homeland" e seu nome é Carrie Mathison. A personagem vivida por Claire Danes, uma agente que sofre de transtorno bipolar, parou de tomar seus remédios e tenta revidar à altura quando se sente traída pela agência.

"É muito triste no começo. Carrie está sentada em sua bomba-relógio pessoal", disse Danes, vencedora do Emmy de melhor atriz pelo papel. "Ela parou de tomar seus remédios por vários motivos. É sempre um dilema porque não fica bem com seus remédios e fica ainda pior sem eles."

O seriado voltou ao ar no final de setembro nos EUA (no Brasil estreia em 2014 no canal FX). No final da segunda temporada, um ataque terrorista contra a sede da CIA deixou cerca de 200 mortos.

O principal suspeito é o deputado Nicholas Brody (Damian Lewis), um soldado alçado a herói depois de ficar oito anos sequestrado pela rede terrorista Al-Qaeda.

Carrie, que tem um caso com Brody e crê em sua inocência, se sente culpada por não ter evitado o ataque. Seu chefe Saul Berenson não a protege quando interrogado durante a investigação do atentado, e ela decide revidar.

"Carrie sente um certo nível de traição, mas ela e Saul compartilham uma culpa e uma responsabilidade gigantescas pelo o que aconteceu. Mesmo afastados, eles continuam conectados profundamente", disse Danes.

No início da terceira temporada, Brody mal dá as caras, já que agora é o criminoso mais procurado do mundo.

"Brody sumiu do mapa. Será que vai estar andando de iate com beldades russas? Ou estará escondido e perdido?", provocou Lewis, que também ganhou o Emmy pelo papel.

A família de Brody continua com forte presença na trama. Para Alex Gansa, produtor-executivo da série, o interesse na ex-mulher e filhos do protagonista cresceu após tragédias como a de Sandy Hook, em que um atirador matou 26 pessoas numa escola dos EUA no final de 2012.

"Ficamos interessados em saber como estas tragédias reverberam nas famílias. Fizemos uma escolha em dramatizar isto com os Brody", explicou Gansa.


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