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Festival de Paulínia já tem nomes de curadores

Realizado pela última vez em 2011, evento deve acontecer em julho

Rubens Ewald Filho e Tatiana Quintella cuidarão da mostra em 2014, diz atual secretária do município

FERNANDO MASINI DE SÃO PAULO

O crítico de cinema Rubens Ewald Filho e a produtora Tatiana Quintella, que participaram da fundação do Polo de Cinema de Paulínia, serão os responsáveis pela programação do Festival de Paulínia do ano que vem.

A informação foi dada à Folha pela secretária de Cultura da cidade, Mônica Trigo, que assumiu o cargo há quatro meses e anunciou o resgate do polo como a sua principal meta de governo.

A última edição do evento aconteceu em 2011. No ano seguinte, por decisão do ex-prefeito José Pavan Júnior (PSB), que optou por investir a verba (R$ 10 milhões) em projetos sociais, o festival foi interrompido. E volta em julho de 2014. Segundo Trigo, a mostra vai exibir filmes estrangeiros e nacionais.

"Estamos no processo de capacitar a cidade e estabelecer um rito de passagem para a retomada do festival", diz a secretária.

Tatiana Quintella, que foi secretária de Cultura de Paulínia de 2005 a 2009, afirma que as reuniões para definir as diretrizes do festival começam ainda nesta semana.

"Fomos convidados na semana passada e, por enquanto, só sabemos que será nacional e internacional", diz.

Como uma espécie de aquecimento, a cidade vai abrigar de 9 a 15 de dezembro uma retrospectiva composta pelos filmes vencedores das últimas edições do evento.

Anteontem, cineastas e produtores de cinema enviaram à Secretaria Municipal de Cultura da cidade um manifesto de apoio à reativação do polo.

O documento, assinado por nomes como Fernando Meirelles, Fabiano Gullane, Lúcia Murat, Hector Babenco e Heitor Dhalia, diz que "a suspensão brusca das atividades impediu a continuidade do festival, as ações de capacitação e os investimentos em filmes".

Cerca de R$ 490 milhões foram investidos na construção do Polo de Cinema de Paulínia, que abriga desde 2008 um teatro municipal, cinco estúdios de gravação e uma escola. A maior parte dessa estrutura, no entanto, está inoperante desde 2012, por falta de recursos.


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