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Televisão

Conteúdo do Netflix no país depende de mais assinantes

Crescimento definirá a criação de séries nacionais originais, diz executivo

Serviço de TV sob demanda dos EUA, que atua em 41 países, não informa o tamanho de sua operação no Brasil

DE SÃO PAULO

Embora o Brasil esteja entre os cinco mercados mais importantes para o serviço de TV sob demanda Netflix, a empresa só deve começar a produzir conteúdo original nacional de peso --como fez nos EUA com séries como "House of Cards"-- quando a base de assinantes crescer.

"Só começamos a produzir conteúdo original nos EUA quando chegamos a 20 milhões de membros. No Brasil, a produção vai ser proporcional às assinaturas. Por enquanto, estamos dando atenção às sitcoms", diz o executivo-chefe de comunicação Jonathan Friedland.

Ele se refere a séries de comédia de 30 minutos como "A Toca", de Felipe Neto, exclusivamente exibida pelo serviço. Segundo Friedland, outros projetos estão em andamento e podem ser lançados em 2014. Ele não dá mais informações, no entanto.

O Netflix segue uma política fechada no que diz respeito à divulgação e não revela quantos assinantes tem no Brasil. Nos EUA, são 31 milhões. Nos outros 40 países em que atual, 9,1 milhões.

"Nós estamos crescendo em um ritmo estável no Brasil, tanto no número de assinante quanto no de horas assistidas", afirma o executivo.

Uma assinatura no Brasil custa R$ 16,90 ao mês. Os assinantes podem assistir ao conteúdo a qualquer hora com a possibilidade de pausar e continuar depois.

O Netflix pretende também adicionar a seu catálogo filmes nacionais que não tenham sido bem explorados no cinema. "Vamos mostrá-los globalmente."

Quanto à concorrência no Brasil, o Netflix avalia que não há exatamente um rival a disputar mercado. "Nós concorremos pelo tempo das pessoas com tudo --livros, videogames, TV. Mas, se você fala sobre serviço de vídeo sob demanda, não há um concorrente exatamente."

A empresa está no Brasil desde 2011. O país foi o primeiro fora da América do Norte onde passou a atuar.

Quando estreou aqui, o serviço foi criticado pela pouca oferta de filmes e séries e pela dublagem do conteúdo. O primeiro ano foi de ajustes. Hoje, o Netflix tem quatro vezes mais filmes, séries e shows do que no início. A empresa não informa os números absolutos do catálogo.

"Uma preocupação grande é ter legenda em tudo e estar disponível em todo tipo de equipamento", diz. O serviço, que requer internet, pode ser usado pelo computador, celular, video game ou dispositivos como Apple TV.

Globalmente, o Netflix anuncia novidades seguindo duas linhas: resgata séries descartadas pela TV, como a comédia "Arrested Development" e o suspense "The Killing", e faz parcerias com grandes produtoras, como num thriller psicológico, ainda sem título, dos produtores de "Damages", que deve ser lançado em 2014.

"Temos nos saído bem, mas ainda há um longo caminho até atingir os 114 milhões de assinantes da HBO e as suas merecidas indicações ao Emmy", diz a empresa em carta a investidores, dando pistas sobre quem é o seu concorrente global.


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