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Livro reúne guardanapos com versos ilustrados

Criações poéticas de publicitário fazem sucesso nas redes sociais

'Eu me Chamo Antônio' traz cerca de cem dos quadrinhos feitos por Pedro Gabriel, 29, em bar no Rio de Janeiro

ÚRSULA PASSOS DE SÃO PAULO

Em outubro de 2012, o publicitário Pedro Gabriel, 29, criou a página "Eu me Chamo Antônio" no Facebook, com fotos de desenhos e pequenos versos feitos a caneta em guardanapos de papel. As imagens fizeram sucesso e acabam de virar livro.

A página tem mais de 370 mil curtidas e está também no Twitter, no Tumblr e no Instagram, plataforma dedicada a imagens na qual tem quase 67 mil seguidores.

Pedro Antônio Gabriel Anhorn nasceu no Chade, país africano que faz fronteira com a Líbia e o Sudão, e veio para o Brasil aos 12 anos. Filho de mãe brasileira e pai suíço que trabalha com ajuda humanitária, ele frequentou escolas francesas e demorou a escrever em português.

"Acho que foi da descoberta tardia que surgiu meu interesse pela sonoridade e pela grafia do idioma", conta.

Quando chegou ao país, lia narrativas breves e poemas de autores como Mario Quintana e Paulo Leminski.

"Eu pensava: também quero fazer frases de impacto", diz ele. Segundo o autor, a formação em publicidade o ajuda a condensar a informação em poucas palavras.

Durante a infância na África, com poucos amigos, Pedro aprendeu a desenhar. "Meu primeiro desenho, com três anos, foi uma girafa."

Dos mais de mil guardanapos em que inseriu desenhos e frases poéticas, cerca de cem estão no livro --todos criados no tradicional Café Lamas, no Rio. "Parece que lá tem uma mágica, não sei se é o bar ou se é o chope."


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