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Festa de rock progressivo no Rio traz Carl Palmer

Baterista do Emerson, Lake & Palmer toca com novos parceiros no dia 18/1

Músico de 63 anos que já veio ao país com o Asia e em projeto solo diz não ter tempo para escutar bandas novas

FABIAN CHACUR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Mostra Internacional de Rock Progressivo será realizada no Rio de 10 de janeiro a 1º de fevereiro de 2014 como forma de celebrar um dos gêneros mais cultuados e polêmicos do rock.

Sua principal atração será o veterano baterista britânico Carl Palmer, considerado um dos mestres do estilo.

Ele deu entrevista à Folha por telefone, de Londres, sobre o show que fará no dia 18 de janeiro, com o trio integrado por ele, Paul Bielatowicz na guitarra e Simon Fitzpatrick no baixo.

"Serão aproximadamente duas horas com músicas do Emerson, Lake & Palmer [banda que o consagrou nos anos 1970] e adaptações de temas eruditos, tendo a guitarra como eixo. Espero que o público brasileiro goste."

Palmer, que já tocou no Brasil com o ELP, com sua outra banda de rock criada nos anos 1980, o Asia, e também como artista solo, diz que o formato trio o cativou desde o fim dos anos 1960.

"Gosto de tocar nessa configuração porque cada músico tem um bom espaço a preencher nos shows. Mas também curto atuar num grupo como o Asia, que é uma banda de rock clássica, que, como Foreigner e Journey, trabalha com sofisticação técnica em função das canções."

Nos últimos anos, Palmer tem conciliado shows com seu trio e turnês com o Asia. Ele deve lançar "Gravitas", um novo álbum de inéditas com o Asia, em 2014.

"Tenho o melhor dos dois mundos, fazendo shows com o meu trio e participando de turnês e novos CDs do Asia. É gratificante saber que meus fãs ainda estão aí para apoiar e curtir a música que eu faço. Espero continuar fazendo isso por muitos anos ainda."

O baterista, que já ganhou inúmeros prêmios e continua a ser muito requisitado para workshops e aulas, afirma ainda gostar muito de rock progressivo, mas não sente que influencia novas bandas. Aliás, admite que nem sequer liga para elas.

"Gosto de ouvir U2, Rush, ZZ Top. Tenho 63 anos, não me preocupo em ouvir novas bandas, não tenho tempo para isso. Os estilos musicais mudam o tempo todo, é tudo muito estranho."

"O rock progressivo é provavelmente o jazz moderno de hoje, se você quiser rotular, ouvido por uma minoria mais bem informada", explica o músico que, em 2010, tocou para 30 mil pessoas em Londres em uma rara reunião do Emerson, Lake & Palmer.


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