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Crítica

Em 'Lili Marlene', canção expõe contradições do período nazista

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Para o cineasta alemão R.W. Fassbinder (1945-1982) não existia lá grande diferença entre a Alemanha nazista e a do pós-guerra.

Não entre as pessoas, pelo menos, seu modo de ser etc. O espírito autoritário seguia vivo. Nada mais previsível que um dia chegasse em grande estilo à própria guerra.

Ele o faz na pessoa de Willie, cantora que se torna famosa por interpretar a célebre canção "Lili Marlene" (Futura, 22h): é o nome do filme também.

Estranha canção: servia para elevar o ânimo dos soldados alemães, mas, quando interpretada por Marlene Dietrich (1901-1992), alimentava a resistência ao nazismo.

Como estamos com Fassbinder, a cantora que tanto se beneficia com o nazismo, é apaixonada por um judeu: o melô não podia faltar ao encontro.


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