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Para atriz, cenas 'aterrorizantes' levam ao limite

DE SÃO PAULO

Como todo mortal, o bandido sofisticado Marco Aurélio Baroni (Paulo Vilhena), da série "A Teia", tem um calcanhar de Aquiles. Coube à atriz Andréia Horta, 30, representar o ponto fraco do líder da quadrilha.

Ela faz Celeste, gostosona, jovem e pobre que rouba o coração do vilão e passa a viver em fuga com ele e a filha pequena, fruto de um relacionamento anterior.

Para ela, que já havia protagonizado "Alice" (2008), na HBO, e atuado em "A Cura" (2010), na Globo, algumas cenas foram tão aterrorizantes que teve medo de dormir.

"A natureza desse trabalho era de violência psicológica, de estar no limite. Eu faço parte da quadrilha, estava sempre fugindo, sabia que podia acontecer qualquer coisa", afirma a atriz.

Essa situação-limite durou cerca de cinco meses, período de gravação do seriado.

"Foi um trabalho muito delicado de construção, porque é um personagem muito real, muito possível. Não é um estereótipo de nada."

NOVATOS VETERANOS

O elenco de "A Teia" é formado majoritariamente por atores veteranos, não tão conhecidos na TV.

O ator e dramaturgo Mário Bortolotto, do grupo Cemitério de Automóveis, praticamente estreia na televisão, no seriado.

"Eu faço teatro há um século. Já havia feito algo em TV educativa. Mas me sinto estreante, de certa forma", diz o ator, que interpreta o chefe da quadrilha de Baroni no começo da trama.

"Meus papéis mais recorrentes são de bandido, policial ou escritor bêbado. Neste, parecia que eu estava em um Playcenter me divertindo. Quem é o mocinho para eu dar uns tiros?"


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