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Crítica

'Bye Bye Brasil' mostra a arte que sobrevive à cultura de massa

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Cacá Diegues sempre foi um cineasta do espetáculo, da crença no espetáculo. Sempre ou quase. Ela está estampada com todas as letras, no entanto, em "Bye Bye Brasil" (Canal Brasil, 0h15; 18 anos), seu filme de maior sucesso. E belo filme.

Estávamos em 1980, e lá ia a Caravana Rolidei com seus tipos circenses, por um Brasil cada vez mais das profundezas. Isto é, quanto mais avançava ao fundão, quanto menos a TV mostrava sua cara, mais chance de sobreviver ainda tinha a trupe.

A um Brasil que morre, existe um outro que nasce: o do espetáculo unificado. Diegues não chora o passado perdido. Para o bem ou para o mal, está perdido. Será essa a modernização conservadora. Isso o artista não sabe: só sabe ir em frente!


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