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Livro considera monstros como forma de 'enfrentar a realidade'

DE SÃO PAULO

Marcello Grassmann não estava fugindo da realidade quando criou seu repertório de bichos estranhos. Na opinião dos críticos Leon Kossovitch e Mayra Laudanna, que acabam de lançar um estudo sobre o artista, seu mundo estava impregnado dessas visões, e ele só as retratava.

"Não é uma fuga do real, é o enfrentamento do real", diz Kossovitch. "É uma coisa afirmativa. Ele enfrenta esses monstros que o habitam."

E isso é algo que sempre esteve lá. Na publicação em dois volumes agora nas livrarias, os autores examinam toda a produção de Grassmann entre 1942 e 1955, do início de sua carreira até a viagem a Viena, onde o artista chegou à sua maturidade plástica.

"Esse é o universo dele o tempo inteiro", diz Laudanna. "Ele chegou a ilustrar até A Metamorfose' de Kafka."

Enquanto no primeiro livro um extenso estudo dá detalhes do surgimento dessas criaturas, o segundo é o fac-símile de um caderno de desenhos que Grassmann fez em Roma entre 1954 e 1955.

"Esse caderno é circunstancial", diz Kossovitch. "Fazia muito frio, então ele ficava desenhando no quarto." É também uma rara chance de mergulhar na intimidade do artista, com suas formas que crescem página a página.

MARCELLO GRASSMANN - 1942-1955
AUTORES Leon Kossovitch e Mayra Laudanna
EDITORA Edusp
QUANTO R$ 240 (236 págs.)


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