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Jake Bugg não gosta de festival, mas vem

Atração do Lollapalooza em SP, cantor inglês de 20 anos diz que teme encontrar temperaturas extremas no país

Pela primeira vez no Brasil, revelação do rock britânico fará também show solo na capital paulista

GIULIANA DE TOLEDO DE SÃO PAULO

Para a felicidade do cantor inglês Jake Bugg, o melhor que seus fãs podem fazer é rezar para que o tempo esteja ameno em 6 de abril, dia em que se apresenta no festival Lollapalooza, em São Paulo.

Dias quentes tiram seu humor em festivais. Os frios também. Os bastidores são sempre lotados demais para o gosto do artista de 20 anos recém comemorados.

Bugg só se alegra para valer quando seu show começa, hora de mostrar seu rock com pegada folk, de versos cantados rapidamente.

"Não gosto da experiência de festival como um todo, mas quando estou no palco é completamente diferente. É o que eu amo fazer, aí é só com as pessoas que foram te ver", diz ele à Folha, por telefone desde Londres.

Para incrementar o momento no Lollapalooza, pode haver uma participação especial. Johnny Marr, ex-guitarrista dos Smiths e fã de Bugg, toca no mesmo dia, o que aumenta a chance de parceria.

Pesa contra, no entanto, Marr ter fraturado a mão recentemente. Anteontem, o músico disse em seu site que o show no Brasil está na berlinda até que se saiba se estará recuperado a tempo.

POUCAS PALAVRAS

Introspectivo, de fala direta e seca, Bugg se anima também ao comentar suas expectativas de visitar o Brasil pela primeira vez. Além do festival, fará show solo um dia antes em uma Lolla Party (evento paralelo com shows avulsos), no Cine Joia. No tempo livre, já sabe o que quer: "Festa, festa, festa".

"Quero me divertir, ir à praia e jogar muito futebol", diz o torcedor do Notts County, time de Nottingham, cidade de onde saiu para o sucesso há cerca de dois anos.

As mudanças foram rápidas demais? "Não. Sempre soube o que queria fazer", diz ele, com a confiança que põe nas letras que o fazem ser comparado a Bob Dylan.

Para Bugg, porém, Dylan não é uma grande influência. "É só a comparação genérica, preguiçosa", avalia ele, mais fã de Jimi Hendrix.

Nas letras, entre reflexões sobre amor e amizade, Bugg cita seu gosto por maconha, bebida e cigarro. "Realmente fumo muitos por dia", ri.

"Em Two Fingers' [hit do álbum de estreia], eu digo que bebo para lembrar e fumo para esquecer, mas sei que a gente não pode ficar afogando as coisas desse jeito, não é o correto", pondera.

O inglês já está preparando seu terceiro disco, o sucessor de "Shangri La", lançado em novembro passado, mas diz não ter "a menor ideia" de quando sairá. "Pode estar pronto em poucas semanas ou em alguns anos."


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