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Espetáculo busca sucesso do cinema nacional

MARCO AURÉLIO CANÔNICO DO RIO

Não faltam exemplos de que filmes podem render adaptações bem-sucedidas em formato de musical para o teatro ("O Rei Leão", "Billy Elliot", "Os Produtores" etc.), mas será possível repetir a fórmula partindo de longas brasileiros?

A Aventura Entretenimento (produtora de "Elis, a Musical") fez uma aposta de R$ 8 milhões no sim, trazendo para os palcos "Se Eu Fosse Você, o Musical", adaptação das duas comédias que arrastaram 9 milhões de espectadores aos cinemas.

Os produtores tentaram manter o time que estava ganhando --Daniel Filho na direção, Tony Ramos e Glória Pires como o casal que troca de corpos--, mas problemas de agenda, segundo os envolvidos, forçaram mudanças.

Com Daniel Filho apenas na supervisão artística, a direção ficou a cargo do coreógrafo Alonso Barros, e o casal protagonista é formado por Nelson Freitas (do "Zorra Total") e Claudia Netto (da peça "Judy Garland").

"A adaptação foi o mais difícil, são dois filmes. Mas montar é uma diversão", diz Barros. A grande dificuldade foi chegar a um roteiro, a cargo de Flávio Marinho, que não apenas trouxesse cenas dos dois filmes, mas que ainda desse um jeito de incluir na história mais de 20 músicas de Rita Lee, nenhuma delas criada para o musical.

Muitas das canções surgem em cena sem qualquer conexão com a história, como se a trama parasse para os atores fazerem um karaokê.

A base da peça é a trama do segundo filme: o casal está em crise e se separa, ao mesmo tempo em que a filha descobre que está grávida e marca seu casamento; no meio desse imbróglio, dá-se a troca de corpos, que é o mote para as piadas. Resta ver se o público vai rir de novo.


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