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Linkin Park reage com 'disco barulhento'

Com 'The Hunting Party', banda de rock tenta recuperar público jovem atraído pelo hip-hop e a música eletrônica

Lançamento será no dia 17/6; Brasil ainda não foi incluído na turnê do grupo americano, expoente do 'nu metal'

CAROL NOGUEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES

Expoente do nu metal, o Linkin Park teve vários hits no começo dos anos 2000, como "In the End" e "Somewhere I Belong". Na época, chegou a emplacar canção ("Faint") na trilha da novela "Mulheres Apaixonadas" (2003). Mas isso passou.

O rock deixou de ser a música favorita dos adolescentes e a banda precisou mudar a sonoridade para continuar relevante. Contratou o produtor Rick Rubin e experimentou música eletrônica e rock industrial nos álbuns seguintes.

Apesar do sucesso moderado com a crítica e da venda consistente de discos, os americanos decidiram virar o jogo novamente com o disco que lançam em 17/6, "The Hunting Party".

"Esse disco é barulhento e visceral como nada na música pop hoje. A gravadora disse que será difícil de divulgar, porque as rádios não tocam mais rock, mas gosto de um desafio", afirma o vocalista e guitarrista Mike Shinoda.

Ele afirma que não é fácil estar em uma banda de rock, porque os jovens só querem ouvir música eletrônica e hip-hop. "É mais fácil de produzir Precisa uma pessoa, um laptop e pouco tempo", diz.

Ele afirma, porém, que ainda gosta de música eletrônica --na verdade, até ajudou no hit "Wake me Up", de Avicii. "Apresentei Aloe Blacc [californiano que mistura um novo soul e o hip-hop] a ele. Se você ama essa música, fico feliz. Se você odeia, me desculpe [risos]."

O disco "The Hunting Party" é inspirado em um movimento de rapazes "herbívoros" no Japão. "Caras que não querem mais fazer sexo e são superpassivos". E completa: "Comparei isso ao fato do rock também estar passivo, e quis fazer o oposto".

RAIVA CONCENTRADA

Durante a produção do álbum, o grupo diz ter concentrado sua raiva em problemas como o tráfico de pessoas e a escravidão. "Eu tenho filhas pequenas, só de pensar que isso existe me deixa puto", diz o baixista Phoenix.

No disco, colaboram o guitarrista da banda System of a Down, Daron Malakian, na faixa "Rebellion", e o rapper Rakim, em "Guilty All the Same". "Ele cria padrões de rima muito complexos. É o oposto de Jay-Z, que deixa a rima fluir", diz sobre Rakim.

O disco novo deve ser mostrado no Brasil? "Adoramos o país, todas as vezes que fomos foram incríveis", diz Shinoda, sem dar mais detalhes sobre a possibilidade de incluir o Brasil na turnê --a última no país foi em 2012.


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