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DJ do Portishead toca pela 1ª vez no Brasil

Andy Smith, 54, discoteca na próxima semana em SP; repertório varia a cada festa

RAMIRO ZWETSCH COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há exatos 20 anos, o lançamento do primeiro disco da banda britânica Portishead ("Dummy") trouxe frescor à música pop com a melancolia em contraponto à ferveção da música eletrônica e ao fenômeno grunge dominantes.

As letras e melodias amarguradas --desesperadas, às vezes-- embaladas por uma mistura instrumental para se escutar em qualquer lugar, menos numa pista de dança.

É irônico pensar que um dos mais importantes colaboradores do trabalho, o DJ Andy Smith, é um especialista em agitar festas mundo afora. Ele vem ao Brasil pela primeira vez, aos 54 anos, para pilotar os toca-discos em ao menos três baladas paulistanas.

Na próxima semana: Cap Night (terça, às 23h, no Clash Club), Groovelicious (quinta, às 24h, no Lions) e Talco Bells (sexta, às 24h, no Cine Joia).

"Colaborei com os dois primeiros discos do Portishead com samples [bases extraídas de outras músicas]. Geoff Barrow [instrumentista e produtor da banda] não tinha tempo pra isso, pois estava ocupado demais compondo ótimas músicas", diz Smith.

"Nos anos 1990, eu excursionava com a banda e discotecava antes dos shows. Era a chance de mostrar influências do Portishead, como trilhas sonoras e hip-hop."

Colecionador de discos desde o final dos anos 1970, Andy Smith varia o repertório de acordo com a festa e seus sets podem contemplar rap, soul, funk, reggae, ska e rockabilly, entre outros gêneros. Na Talco Bells, a discotecagem será só com soul e funk.

O Portishead não reservou datas para visitar o Brasil na excursão pelo mundo que fará a partir de julho.


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