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Elis canta Fagner, Belchior e João Bosco em disco da Coleção Folha

'Águas de Março' e 'Atrás da Porta' também estão em 'Elis (1972)'

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Bucólica, quase hippie, Elis canta: "Eu quero uma casa no campo/ do tamanho ideal,/ pau a pique e sapê/ Onde eu possa plantar meus amigos,/ meus discos e livros e nada mais".

"Casa no Campo", dos então desconhecidos Zé Rodrix e Tavito, é uma das faixas do álbum lançado pela cantora em 1972, que a Coleção Folha O Melhor de Elis Regina devolve às bancas no próximo domingo (dia 4/5).

O repertório de "Elis (1972)" inclui canções de autores consagrados, como "Águas de Março", de Tom Jobim. De Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, Elis regrava "Nada Será Como Antes" e "Cais (Pier)", ambas de "Clube da Esquina", LP seminal lançado por Milton meses antes.

Chico Buarque & Francis Hime ("Atrás da Porta"), Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza ("Me Deixa em Paz") também marcam presença.

Mas o diferencial do disco foram os novos autores. Além de Tavito e Rodrix, apareceram, pela primeira vez, João Bosco e Aldir Blanc, e os cearenses Raimundo Fagner e Belchior.

De Bosco e Blanc, que teriam diversas músicas gravadas por Elis nos anos seguintes, vem o contagiante samba "Bala com Bala".

Fagner e Belchior assinam "Mucuripe", que trata das incertezas da juventude. Mesmo tema de "20 Anos Blues", canção de Suely Costa e Vitor Martins que abre o disco com os belos versos: "Ontem de manhã, quando acordei/ Olhei a vida e me espantei/ Eu tenho mais de 20 anos/ E eu tenho mais de mil perguntas sem respostas".


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