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Mostra conta história das Copas por meio da música

Exposição com cerca de cem canções é aberta nesta sexta no Sesc Pompeia

Pesquisa é assinada pelo jornalista Marcelo Duarte, autor de 'O Guia dos Curiosos', e por colecionadores do tema

DE SÃO PAULO

Copas do Mundo não consagram só jogadores e técnicos. Músicos também podem se dar bem. Tradição nos mundiais desde os anos 1930, canções feitas para levantar a torcida ajudam a lembrar a história de cada competição.

Esse é o mote de "Música de Chuteiras - O Som das Copas", mostra gratuita que é aberta nesta sexta (16) no Sesc Pompeia. A exposição fica em cartaz até 13 de julho, dia em que o Maracanã será palco da final.

"Normalmente, só se fala de como foram as partidas, como eram os uniformes, como era a bola. Sempre achei que havia uma outra história para ser contada, através das músicas", diz o jornalista Marcelo Duarte, idealizador e organizador da exposição.

Duarte, conhecido pela série de livros "O Guia dos Curiosos" e apresentador do programa "Loucos por Futebol", no canal ESPN, teve a ajuda de dois colecionadores para a curadoria. Participaram o piauiense Francisco Antônio Neto e o gaúcho Beto Xavier, autor de "Futebol no País da Música" (Panda Books).

O resultado da parceria é uma exposição em que o visitante pode consultar cerca de cem músicas, de clássicos como "A Taça do Mundo É Nossa", de 1958, e "Pra Frente Brasil", de 1970, até outras que não emplacaram tanto.

"No Brasil, até hoje, essas músicas antigas são as mais lembradas, por serem de anos em que a seleção ganhou e por terem um refrão simples", avalia Xavier.

BRINCANDO DE NARRAR

Em mesas interativas, semelhantes a tablets gigantes, é possível conferir o acervo. Além disso, há cabines de som para brincar de narrar gols e até para experimentar ser DJ de um novo tema para a Copa, com trechos recortados de canções já conhecidas.

De última hora, a exposição ganhou também um espaço especial dedicado a homenagear Jair Rodrigues, morto no dia 8 deste mês, aos 75. O cantor lançou canções temáticas em 1962 e em 2006.

A concepção visual da mostra, que ocupa o hall do teatro, é do arquiteto paulista Álvaro Razuk. Entre outros trabalhos, ele foi responsável pelo projeto de reforma do MIS (Museu da Imagem e do Som de SP) em 2008.


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