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Crítica - Fantasia

Roteiro engenhoso costura trama com excesso de heróis

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

"X-Men: Dias de um Futuro Esquecido" apresenta um dos roteiros de ação mais inteligentes da temporada.

Numa trama que se passa no futuro e no passado --em 2023 e 1973--, mais uma vez aparece a cruzada de humanos contra os mutantes.

Por mais contraditório que pareça, o que a série tem de melhor --a variedade e a complexidade dos heróis-- começa a trazer alguns problemas.

São tantos personagens, em suas variações no passado e no futuro, que o roteiro pode deixar confuso quem nunca leu os gibis dos X-Men.

O filme mostra os mutantes no futuro, sendo exterminados por robôs chamados "sentinelas", desenvolvidos em um programa do governo americano iniciado em 1973.

O Professor Xavier e seu ex-inimigo Magneto, líderes dos mutantes, decidem enviar a consciência de Wolverine para seu corpo em 1973.

No passado, ele deverá impedir a aprovação do projeto dos robôs e mudar a história.

O enredo é um achado. O Wolverine "atual" tem de lidar com as versões jovens de Xavier, Fera e Mística, que então não o conheciam, além de Magneto, na época ainda um poço de maldade.

Enquanto aproxima os atores dos três primeiros filmes com o elenco de "X-Men: Primeira Classe", de 2010, que trazia a origem do grupo, o roteiro permite piadas muito engraçadas sobre os anos 1970.

Hugh Jackman segue à vontade na pele de Wolverine. Patrick Stewart, como Xavier velho, James McAvoy, sua versão jovem, e Michael Fassbender, como o Magneto de 1973, deitam e rolam nos papéis.

Depois de tanto sucesso e prêmios, Jennifer Lawrence ganha muito mais espaço para sua personagem, Mística.

Este é um filme de ação engenhoso, uma ótima diversão, mas só o fã dos gibis vai aproveitá-lo integralmente.


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