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Peça não esconde a irreverência ou a questão das drogas

DO RIO

O diretor do musical sobre a vida de Cássia Eller, João Fonseca, estava por trás de dois dos mais comentados espetáculos biográficos da leva atual, os que retratam os músicos Tim Maia e Cazuza. Mas com este foi diferente.

Fonseca conheceu Cássia Eller pessoalmente, o que, para ele, muda o envolvimento com o projeto.

"Depois de Tim e Cazuza, não era uma opção fácil fazer outro musical. Mas quando se falou em Cássia, ficou difícil falar não", diz.

A experiência em lidar com parentes do biografado, obtida nas montagens anteriores, valeu em dobro neste caso. A ex-companheira da cantora, Maria Eugênia, viu um ensaio. Chicão, filho de Cássia Eller, não. "Eu entendo, é complicado. Ele tomou um chope com todo mundo outro dia, sentou, conversou. Está tranquilo", diz Fonseca.

A montagem do diretor busca pela simplicidade cênica. A cantora Tacy de Campos, os seis demais atores e os músicos dividem o espaço com cadeiras.

Apesar da constante supervisão da família, a irreverência de Eller, suas relações extraconjugais e uso de drogas não ficaram de fora.

No primeiro ato, há a passagem em que a cantora toca com os seios à mostra, como que para exorcizar a suspeita de uma biografia chapa-branca.

"Vejo o musical da Cássia muito próximo ao do Cazuza. É uma continuação que tem a ver comigo, com minha época, com minha geração", diz Fonseca.


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