Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Atividades são coordenadas por gestão coletiva e assembleias

DE SÃO PAULO

Na terça-feira (3), o movimento Laboratório Compartilhado Todo Mundo 13 comemorou um mês de ocupação da antiga Escola Municipal de Bailado, na praça Ramos, centro da cidade.

O espaço foi invadido por artistas de rua e coletivos, entre eles o Anhangabaroots, que já atuava na praça organizando eventos artísticos com a população local, incluindo de passantes às crianças moradoras de rua.

A Secretaria Municipal de Cultura declarou em nota emitida em 15 de maio que "a invasão da antiga Escola de Bailado é totalmente ilegítima e ilegal".

"O vale do Anhangabaú é de todo mundo, menos de quem está aqui", diz uma das ocupantes do local, que prefere não se identificar.

No movimento, todas as decisões são decididas coletivamente, em assembleia, incluindo decisões práticas como organizar refeições a programação artística e declarações à imprensa.

A programação da comemoração de terça, com oficina de grafite e almoço vegano comunitário, foi resolvida em uma dessas reuniões.

A gestão coletiva do espaço é uma das características das ocupações artísticas em curso na cidade.

Outra delas é a meta de democratizar o acesso às atividades artísticas. "A rua é meu palco, a arte é minha vida", diz um dos lemas do Laboratório Compartilhado TM 13.

Na antiga Escola de Bailado, as salas estão sendo usadas por grupos de dança, teatro e circo para ensaios e, também, para oficinas com crianças ou adultos com vontade de fazer arte.

Mas o espaço também está aberto para reuniões de entidades de classe e, claro, para os shows-festas --também um "must" das ocupações artísticas em São Paulo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página