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Pôster de filme ganha fôlego com recriações na internet

Artistas gráficos fazem releituras ousadas de cartazes clássicos do cinema

Versões minimalistas e literais proliferam na rede; vídeo com as fórmulas mais batidas faz sucesso no YouTube

DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA" DE SÃO PAULO

Enquanto os cartazes impressos de filmes definham no mundo físico, eles ganham sobrevida na internet com releituras literais, minimalistas e criações feitas por fãs.

O indiano Danish Ahmed, por exemplo, faz versões literais. Uma garrafa de leite ilustra sua versão para "Milk: A Voz da Igualdade", e um lobo parado numa rua cheia de arranha-céus é sua proposta para "O Lobo de Wall Street".

O designer sueco Viktor Hertz tem como hobby recriar pôsteres clássicos só com pictogramas (veja abaixo). Segundo ele, "faltam ideias ousadas" na maioria dos pôsteres dos blockbusters atuais. "Adoraria ver mais cartazes intrigantes, que te deixam curioso sobre o filme, e não sobre os atores."

Dono do site GoodBadFlicks, o americano Cecil Trachenburg compilou fórmulas batidas de pôsteres (veja acima). O vídeo, publicado há seis meses no YouTube, foi visto mais de 581 mil vezes.

"Sinto falta da época em que se poderia pendurar cartazes excepcionais na parede de casa. Agora, eles parecem trabalhos feitos em cursos de Photoshop", diz Trachenburg.

Para fugir do lugar-comum, o estúdio gráfico Colletivo em São Paulo propôs um desafio: criar gratuitamente o cartaz de um filme em troca de liberdade criativa e divulgação do nome do ateliê. Até agora, 16 produtoras enviaram projetos.

Pôsteres de dois filmes renderam polêmica nos últimos meses. Na Itália, o de "12 Anos de Escravidão" estampou um rosto gigante de Brad Pitt e relegou o protagonista (feito pelo ator negro Chiwetel Ejiofor) ao canto inferior.

Nos EUA, o pôster de "Sin City: A Dama Fatal" foi barrado pela MPAA, associação que reúne os principais estúdios, por ser "sensual demais": exibia o contorno dos seios e mamilo da atriz Eva Green.


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