Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica - Terror

'A Face do Mal' decepciona ao cair em síndrome do filme 'O Sexto Sentido'

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No prólogo de "A Face do Mal", dirigido pelo estreante em longas de ficção Mac Carter, uma família é vitima de assombrações em uma casa de campo.

Depois, uma outra família vai morar no lugar, com a constituição idêntica à da família anterior: pai, mãe, duas garotas (a mais velha e a caçula) e um adolescente em crise existencial.

Até aí, tudo bem. Mas um dos maiores problemas dos filmes recentes de horror é quando surgem as explicações. Que quase sempre decepcionam, principalmente quando o mistério estava sendo bem trabalhado anteriormente.

Com um mínimo de noção visual, cria-se uma atmosfera ideal para que o espectador fique cada vez mais tenso e também intrigado com os mistérios que se acumulam. Aí surgem os desenlaces, e os pequenos nós narrativos se desfazem, revelando a verdadeira personalidade de alguns personagens, ou do mal que os assombra.

Geralmente, as revelações são carregadas de evidências que haviam passado despercebidas, fazendo com que o filme, na melhor das hipóteses, caia na memória ou em uma futura revisão.

É a síndrome de "O Sexto Sentido", lembrando das obviedades encontradas dentro do que parecia engenhoso no longa de M. Night Shyamalan com Bruce Willis (que mesmo assim é um bom filme).

E é o que acontece com "A Face do Mal", história de fantasmas carregada de atmosfera, mas prejudicada pela elucidação boba da trama.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página