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Crítica - Drama

O amor é sem fim, mas muito sofrido

Refilmagem de grande sucesso de Brooke Shields preserva clichês de uma paixão adolescente

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

"Amor sem Fim" arrebentou as bilheterias no Natal de 1981. A simplória história de paixão adolescente conseguiu tamanho sucesso com a escalação de Brooke Shields no papel principal.

Aos 16 anos, ela tinha então fama mundial depois do estouro de "A Lagoa Azul" no ano anterior. Qualquer filme que Brooke lançasse em seguida seria bem-sucedido.

Mas é inexplicável refilmar em 2014 um longa que já não era grande coisa, e sem uma estrela que atraia público.

A diretora Shana Feste, de currículo inexpressivo, já disse que a proposta era contar a história para a geração pós-MTV. Bem, o máximo de "modernização" alcançado é colocar os personagens trocando mensagens de texto.

O roteiro é fiel ao original, preservando o imbróglio --o romance complicado de um casal que acaba de se formar na "high school"-- e até os nomes dos personagens.

Os apaixonados são a muito rica Jade (Gabriella Wilde), prestes a ir para a universidade, e o pobretão David (Alex Pettyfer), que vai interromper os estudos para trabalhar na oficina mecânica da família.

O pai dela não quer o romance e fará tudo para prejudicar o rapaz e separá-los. E David carrega um segredo que pode ser até mais perigoso para seu namoro do que a rejeição da família da moça.

Apreciar ou não um filme cheio de clichês chega a ser uma opção, já que são produzidos longas assim há mais de meio século. No caso deste, adolescentes um tanto infantilizadas podem adorar.

Na verdade, há alguns pontos que colocam o filme acima da mediocridade. Como reviravoltas na trama, que surgem justamente para combater clichês propostos, e a beleza inegável do desconhecido casal de protagonistas.

Talvez na TV, sem ter de pagar ingresso e sem o trabalhão de ir ao cinema, o filme fique mais agradável.


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