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Festival reúne bandas que lançam música em bolachas de vinil

Sinamantes, Anelis Assumpção e Passo Torto se apresentam em São Paulo até domingo (22)

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Começa nesta sexta-feira (20), no Sesc Consolação, um festival de música que, embora pequeno, é representativo de uma mudança cada vez mais influente dentro do mercado fonográfico.

A volta dos lançamentos em LP, que na Inglaterra já alcançam 30% das tiragens dos CDs, é celebrada na programação do Vinil: Coisa do Futuro.

A segunda edição do festival reúne a cantora Anelis Assumpção e as bandas Sinamantes e Passo Torto.

Na primeira edição, realizada no ano passado, a escalação teve a cantora Kika e os músicos Tatá Aeroplano e Kiko Dinucci --este, não por acaso, volta agora ao palco do Sesc como integrante do quarteto Passo Torto.

São artistas que preferem o LP para divulgar sua música. O trio Sinamantes, que abre o festival, estreou em 2012 lançando um EP de cinco faixas. Há dois anos, gravaram o álbum que leva o nome da banda, produzido por John Ulhoa, do Pato Fu.

O grupo tem Danilo Penteado, Mariá Portugal e Natalia Mallo. No show, a formação agrega Paulo Kishimoto e Mônica Agena.

Para Natalia, gravar um LP é oferecer aos fãs "um objeto sensorial, bom de olhar, de tocar, de ouvir".

Na noite de sábado, Anelis Assumpção apresenta as músicas do repertório de seu álbum recém-lançado, "Sou Suspeita Estou Sujeita Não Sou Santa".

Ele também saiu em CD, mas a cantora valoriza o vinil com duas faixas exclusivas no LP, "Como É Gostoso" e "O Que Interessa".

O encerramento do festival tem o Passo Torto, um quarteto cultuado, com integrantes muito ativos na cena independente, atuando em vários projetos.

São eles os músicos e compositores Romulo Fróes, Rodrigo Campos, Kiko Dinucci e Marcelo Cabral. Todos tocando instrumentos de corda, sem percussão.

Eles também são produtores de "Passo Elétrico", lançado no ano passado.

Sobre esse disco, Romulo Fróes diz que "nesta época de ritmo alucinante em que a comunicação se intensificou de tal maneira que chega a ser impossível capturar a atenção exclusiva de um ouvinte para o seu trabalho, o vinil funciona quase como um freio de mão."


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