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Netflix exibe versão sexy de 'Mosqueteiros'

Produção da BBC tem pegada western e elenco recheado de bonitões pouco conhecidos

ISABELLE MOREIRA LIMA DE SÃO PAULO

Como deixar atraente um clássico adaptado à exaustão? A resposta encontrada pela BBC para sua série "Os Mosqueteiros" parece ter sido o uso de músculos, couro e pelos faciais em abundância. A série será disponibilizada no dia 1º de julho no serviço de vídeo sob demanda Netflix.

Baseada na obra de Alexandre Dumas (1802-1870), a produção tem como carro-chefe o elenco formado por mosqueteiros boa-pinta, mas pouco conhecidos do público. D'Artagnan, o protagonista jovem e valente, é vivido por Luke Pasqualino, visto antes em participações em séries como "Os Bórgias" (2011-2012) e "Skins" (2009-2010).

Athos, o líder do grupo, segue forte, misterioso e conturbado. É interpretado por Tom Burke ("Chéri", 2009), mais conhecido pela atuação na TV inglesa. Aramis, bonitão e inconsequente, talvez tenha o interprete mais visto por aí --o venezuelano Santiago Cabrera, o Camilo Cienfuegos de "Che: O Argentino", de Steven Soderbergh.

Para completar, uma escalação polêmica para Porthos: o papel do mosqueteiro bem-humorado e afeito ao jogo é vivido por um ator de ascendência multiétnica, Howard Charles, que gerou polêmica entre puristas na Inglaterra. Há quem diga que a escalação é uma homenagem ao próprio Dumas, cuja avó era uma ex-escrava.

Ao analisar-se o elenco, nota-se que o desafio da BBC seria o que fazer com tantos músculos. No primeiro capítulo fica claro que eles serão exercitados com muita luta de espada, algum bangue-bangue em tons terra, o que dá a cara western à França do século 17, e cenas quentes com damas apertadas por corpetes.

Na Inglaterra funcionou. Foi exibida no começo do ano pela BBC com um público médio de 6 milhões de espectadores e elogiada pelo jornal britânico "Guardian" como "garantia certa de diversão", embora o time de atores possa parecer uma boy-band.

Nos Estados Unidos, é exibida a partir deste mês e foi considerada como uma reinvenção fiel à novela pelo "New York Times".


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