Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Obra que fez de Rita Hayworth símbolo sexual está na Coleção

Protagonizado pela ruiva, 'Gilda', de 1946, vai às bancas no próximo domingo (6/7)

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Nunca houve uma mulher como Gilda." O jargão vendeu o filme protagonizado pela atriz norte-americana Rita Hayworth em 1946, que vai às bancas no próximo domingo (6), dentro da Coleção Folha Grandes Astros do Cinema.

A personagem de Hayworth (1918-1987), uma dançarina e cantora casada com o dono de um cassino em Buenos Aires, batiza o filme "noir" que catapultou a atriz ao posto de símbolo sexual hollywoodiano e mito eterno do cinema.

O longa-metragem dirigido por Charles Vidor traz o reencontro da mulher com um grande --e verdadeiro-- amor do passado, um jogador (papel de Glenn Ford) agora convertido em braço direito do seu não muito honesto marido.

Numa das cenas mais quentes do filme, Gilda canta "Put the Blame on Mame". Diante do cassino lotado, e apenas para provocar o antigo amante, com quem vive uma relação conturbada, Gilda destila, sensual sem ser vulgar, a letra da canção, muito adequada à situação.

Os versos louvam os méritos de uma certa Mame --mulher fatal como Gilda e a própria Hayworth, que depois se casaria com o gênio do cinema Orson Welles--, a verdadeira culpada por eventos tão díspares quanto um incêndio em Chicago, uma nevasca em Nova York e um terremoto em São Francisco.

A canção vem acompanhada de um simulacro de strip-tease. Sobre a cena, a atriz e diretora Bruna Lombardi já disse: "Uma mulher que consegue fazer um strip-tease completo só tirando uma luva é o máximo".

Com algumas luvas a menos e sedosos cabelos ruivos na tela, foi como "Gilda" que Hayworth fez par pela primeira vez com Glenn Ford.

Graças à química entre os dois atores exibida nesta produção, eles voltaram a contracenar como um casal em outros três filmes: "Carmen" (1948), "Uma Viúva em Trinidad" (1952) e "Dinheiro É Armadilha" (1965).


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página