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Crítica

'Garotas do ABC' constrói perfil do operário sem engajamento

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Não se pode dizer que "Garotas do ABC" (Canal Brasil, 22h) seja perfeito. Neste filme sobre a vida de operárias no começo do século 21, a protagonista de certa forma não dá conta do recado, por exemplo. E a composição do seu namorado neonazi (sendo que ela é negra) também não chega a ser de todo convincente.

Pode-se alegar que esses problemas são compensados pelos momentos de lapidar humor do líder dos neonazis (Selton Mello), ou pelas presenças do delegado Adriano Stuart etc.

O fundamental não vem daí, e sim da percepção, por Carlos Reichenbach, de um novo momento na vida operária (e/ou política) nacional.

Não mais a dos operários do ABC envolvidos com uma causa, mas um novo proletariado, próximo do que em outros tempos se chamava alienado. Alienado, porém vivo.


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