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Sucesso prolonga vida de 'Resurrection'
Série sobre mortos que voltam para rever familiares terá segunda temporada com um número maior de episódios
Mistura de drama familiar, vida após a morte e trama policial é exibida no Brasil pelo canal pago AXN
A vida após a morte está em alta na televisão. Seja com os mortos que retornam como zumbis ou outras criaturas medonhas em "The Walking Dead" e "Game of Thrones", seja com os que só querem voltar ao seio familiar, caso da série francesa "Les Revenants" e da norte-americana "Resurrection".
A primeira temporada desta última, adaptada do livro "Ressureição", de Jason Mott (Verus Editora, 2014), está sendo reprisada no Brasil no canal pago AXN.
A decisão sobre a reexibição, segundo a assessoria de imprensa do canal, foi tomada para aproveitar o burburinho que o último capítulo da atração causou nos EUA.
A série começa quando um menino americano, Jacob Langston (Landon Gimenez), acorda no meio de uma plantação de arroz na China.
Ele é deportado para os Estados Unidos e, traumatizado, não fala quem é, de onde veio ou como foi parar do outro lado do mundo. A única palavra que solta --escreve-- é Arcadia, o nome de sua cidade natal, no Estado de Missouri.
O policial encarregado de devolver Jacob à família descobre quem ele é e encontra o seu lar, causando um choque em todos: o menino havia morrido há mais de três décadas. Jacob, que prontamente reconhece os pais, não envelheceu um dia sequer desde quando morreu afogado em um rio, aos oito anos.
Daí para o último episódio, outros mortos ressurgem e tramas policialescas se desenvolvem em uma mistura de drama familiar, vida além da morte e série de detetive.
"A chave para o sucesso da série é formada pela combinação de gêneros. Há o sobrenatural, o dramático, muita ação e mistério", diz Kurtwood Smith, que interpreta o pai do menino, em entrevista por telefone à Folha.
Mais famoso por papéis engraçados, o ator diz que comemora a possibilidade de fazer um personagem profundo e dramático. Ele interpretou Red Forman, o pai de Eric, na comédia "That '70s Show".
"A primeira temporada inteira de Resurrection' foi construída em cima da crise emocional do meu personagem. Eu estava mais habituado à comédia e à ação. Foi um desafio interessante", afirma.
Nos Estados Unidos, o sucesso de público dos oito episódios da produção fez com que a série fosse renovada e ampliada: terá uma segunda temporada ainda maior --entre 13 e 15 capítulos, segundo Smith. No Brasil, o segundo ano de "Resurrection" deve ser exibido em setembro.
