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Questões do Japão repercutem na dança brasileira

CÁSSIA NAVAS ESPECIAL PARA A FOLHA

Solista da cena contemporânea, Min Tanaka insere-se na modernidade de seu país natal, o Japão, mas, sobretudo, em uma topologia maior --o continente da arte. Formado em balé e dança moderna, um ponto de inflexão em sua carreira foi o encontro com Tatsumi Hijikata, o fundador do "ankoku butô" --a dança das trevas.

Esta dança impactou artistas e pesquisadores, gerando indagações: temos um butô no Brasil? Como apreender (e aprender) tanta potência? E, sobretudo: como ver a beleza das trevas iluminada pela força da arte inscrita em corpos contemporâneos?

As questões do além-mar reverberaram, antropofagicamente, na dança de Takao Kusuno e Felícia Ogawa, de Denilto Gomes, de José Maria Carvalho, de Patrícia Noronha, de Eliana Carneiro e Maura Baiocchi, desaguando seus traços em criações de artistas mais recentes como Ângela Nagai, Emilie Sugai, Key Sawao e Ricardo Iazzetta.

A partir da obra de Min Tanaka, um tanto desta história ecoa sobre nós, aqui, na maior cidade japonesa fora do Japão, onde artistas são constituídos da arte nossa e do mundo. De arte, enfim.


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