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Beatriz Azevedo canta sua antropofagia pop

Pesquisadora de Oswald de Andrade lança álbum de MPB com marchinhas e maxixe

DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Quando precisa preencher o campo "profissão" em fichas de hotel, Beatriz Azevedo escreve "artista". Porque a cantora que faz shows nesta quinta (17) e sexta (18) em São Paulo é também poeta, atriz e diretora teatral.

"Pessoas me convidavam para fazer coisas e eu, muito jovem, ia fazendo. Atuava, cantava, escrevia. Fui chamada para dirigir teatro na faculdade, aceitei. Até que uma professora me pediu que fizesse o cenário de uma peça. Aí era demais", conta Beatriz.

A vertente musical era a mais forte --"Minha mãe dava aula de música dentro de casa". Ela lança agora seu quarto álbum, "AntroPOPhagia", performance que foi gravada sem que ela soubesse.

Beatriz fez um show no projeto Celebrate Brazil, no Lincoln Center, em Nova York. O técnico de som Justin Bias estava trabalhando com uma nova mesa de controle que permitia gravar todo o áudio. "No dia seguinte ele pediu um HD para copiar o material."

A gravadora Biscoito Fino lança o disco, que sintetiza no título boa parte da proposta artística da cantora. Pesquisadora da obra de Oswald de Andrade, ele musicou textos do escritor modernista em todos os discos que gravou.

Outra ponta com o autor de "Manifesto Antropofágico" foi amarrada com seu trabalho de atriz sob direção de Zé Celso Martinêz Corrêa.

Quem lê seu currículo pode pensar que Beatriz faz música "cabeça". Aí vem o tal "POP" na antropofagia. Ela faz uma MPB festiva, com marchinhas e maxixe. Música para dançar e relaxar.

"Quem vai ao show não busca uma palestra acadêmica sobre modernismo. Daí vem a minha missão de usar essas influências para chegar a um resultado pop.

O show terá o repertório do álbum e convidados: os cantores Gustavo Galo e Zélia Duncan, Bocato (trombone) e Jaques Morelenbaum (violoncelo).


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