Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Filme com Deborah Secco é aplaudido em Paulínia

Em 'Boa Sorte', de Carolina Jabor, atriz é paciente de clínica de reabilitação

Longa inspirado em conto de Jorge Furtado retrata paixão entre mulher soropositiva e adolescente viciado

GUILHERME GENESTRETI ENVIADO ESPECIAL A PAULÍNIA (SP)

João (João Pedro Zappa) é um adolescente viciado em calmantes. Quando mistura o remédio Frontal com o refrigerante Fanta, diz que consegue ficar invisível para sua família disfuncional. Internado numa clínica de reabilitação, conhece Judite (Deborah Secco), paciente com Aids por quem se apaixona.

O drama "Boa Sorte", de Carolina Jabor, inspirado em conto escrito pelo diretor gaúcho Jorge Furtado, foi até quinta (24) o filme mais concorrido e aplaudido do Festival de Cinema de Paulínia.

Universo retratado pelo cinema à exaustão, a instituição psiquiátrica é só pano de fundo do romance dos personagens, segundo Jabor. "Não quis dar protagonismo a isso. A história de amor tinha que vir na frente", afirma a diretora, estreante na ficção.

Também foi por causa do romance que Deborah Secco diz ter pedido para participar do projeto. "Sempre quis contar a história de um amor impossível. Cresci vendo Ghost', Dirty Dancing', Uma Linda Mulher'", conta.

Segundo ela, Judite é o papel mais importante de sua carreira. Deborah diz ter emagrecido 11 kg para viver a personagem e se preparado para interpretar uma portadora do vírus HIV com o infectologista David Uip, secretário de Saúde do Estado de SP.

A diretora diz que buscou fugir do melodrama, comum a sucessos de enredo semelhante, como o longa norte-americano "A Culpa É das Estrelas". "O conto já é mais pop, não é narrado de forma trágica. O filme quis repetir esse tom realista, sem exageros."

A noite de quinta terminou com a exibição de "Castanha", do gaúcho Davi Pretto, exibido no começo do ano no Festival de Berlim. Situado no limite entre ficção e documentário, apesar de enquadrado na primeira categoria pelo festival, o filme acompanha o dia a dia de um transformista de Porto Alegre.

O próprio ator que vive o personagem-título é um transformista na vida real. E as casas noturnas que ele frequenta no filme são aquelas em que realmente se apresenta. A parte ficcionalizada fica por conta das relações familiares inventadas, em que o sobrinho do protagonista é preso.

"É documentário, é ficção, mas eu prefiro chamar só de filme", diz Pretto.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página