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Crítica

Em 'Martha', Fassbinder vê as perversões da era pós-nazista

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Quem se perguntar por Martha, a protagonista de "Martha" (Futura, 22h;16 anos), terá também de se perguntar sobre a Alemanha e seu destino.

Certo, o filme é de 1974, e seu autor, R.W. Fassbinder, ficou famoso por ver, de seu país, as inúmeras perversões da era pós-nazista. Mas isso não muda a substância dos acontecimentos, nem a dos seres. E Martha é uma mulher reprimida, submetida por um belo e perverso rapaz.

Mas isso é só uma parte desse drama de sentimentos em que Fassbinder homenageia aquele de quem foi o grande crítico: Douglas Sirk.

E se Sirk captava os sentimentos em movimentos de câmera ousados, Fassbinder faz aqui, associado à movimentação dos corpos de Martha e seu futuro marido, quando se conhecem, um dos mais vertiginosos movimentos que já vi.


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