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Técnicas atuais permitem maior duração de desenhos brasileiros

DO RIO

A produção nacional de animações está com mais títulos e com duração maior. Embora o foco ainda sejam os curtas, os filmes estão mais longos.

A média atual, de sete minutos por obra, já foi de três minutos e deve ganhar acréscimos no futuro. Segundo Aída Queiroz, uma das diretoras do festival Anima Mundi, isso se deve a novos programas de edição que facilitam o processo ao permitir que o animador desempenhe mais de uma tarefa numa só plataforma.

Porém, a quantidade de longas-metragens no evento ainda é muito pequena. Dos 418 trabalhos exibidos no festival, apenas nove obras se encaixam nesta definição.

Outra mudança é o domínio da tecnologia, que passou a ser homogêneo no mundo todo. "Antes, a gente reconhecia filmes do leste europeu por causa da técnica usada", afirma a diretora.

Agora, a mistura de tecnologias é comum, como fez o polonês Piotr Dumala em "Hipopotamy", que mescla a rotoscopia, usada pela Disney para desenhar princesas no início do século 20, com avançados sistemas de finalização.

A diretora do evento ainda considera que o mercado brasileiro engatinha e que falta incentivo do governo para montar escolas de excelência. "É o nosso grande gargalo."

Mas faz uma ressalva. Queiroz acredita que o evento "nunca teve tantos e tão bons filmes nacionais."

Um deles é o premiado "O Menino e o Mundo", de Alê Abreu, que venceu o importante festival de Annecy e pode ser indicado ao Oscar. (LF)


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