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Crítica - Ação

'Guardiões' foge do universo previsível de heróis da Marvel

NÃO É A NOTA MAIS ALTA DA TURMA, MAS É SUFICIENTE PARA GARANTIR UMA CONTINUAÇÃO

DOUGLAS LAMBERT EDITOR-ASSISTENTE DA "TV FOLHA"

O principal mérito de "Guardiões da Galáxia", de James Gunn, é escapar do mundo previsível e terrestre que a maioria dos personagens da Marvel habita.

De locação principal, a Terra passa a ser um planeta qualquer e os heróis-cientistas dão vez a um universo abundante e multicolorido.

Com mulheres verdes, brutamontes azuis e planetas envoltos em nuvens, cada corte revela aos poucos um enorme ecossistema inexplorado.

Lembra muito a série "Jornada nas Estrelas", com raças que se diferenciam umas das outras pelo corte de cabelo, da barba ou o formato da orelha.

Mas, se esses pequenos detalhes ajudam a dar vida, é no roteiro que o diabo mora.

"Guardiões" é sobre a formação de um bando. Nada de novo até aí. Cada um dos personagens principais recebe a devida atenção e todos acabam bem desenvolvidos.

Ainda assim, a mocinha verde, Gamora (Zoe Saldana), sofre com alguns enquadramentos no estilo bailarina do Faustão e por vezes é reduzida a simples interesse amoroso do mocinho, Peter Quill (Chris Pratt), espécie de Han Solo no colegial.

Os personagens secundários e os vilões não têm a mesma sorte. Ronan, o Acusador (Lee Pace), lembra o Osama do "Casseta e Planeta": só quer destruir a civilização.

Uma cena de menos de um minuto tenta dar algum sentido para tanto ódio, mas só apresenta mais um personagem inútil e pouco desenvolvido. Parece que tudo será melhor explorado no futuro, mas fica uma má impressão.

"Guardiões" existe em duas frentes. É um ótimo episódio da série que a Marvel continua lançando no cinema, ao mesmo tempo que, isolado, é um filme apenas regular.

Na média, o resultado é bom. Não é a nota mais alta da turma, mas é suficiente para garantir uma continuação.


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