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Crítica

'Barravento' é o mais baiano dos filmes de Glauber Rocha

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

"Barravento" (TV Brasil, 22h30; 14 anos), primeiro longa de Glauber Rocha, não é seu melhor. É o mais baiano, em todo caso, com seus pescadores, orixás e tudo mais.

O talento já está lá, mas ele parece tão empenhado em não decepcionar, em se mostrar à altura de Eisenstein (1898""1948), que a sombra do esteticismo está lá. Algo ainda está por se fazer neste filme de 1962: como se à espera da ruptura que viria com "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), estonteante em sua originalidade.

Glauber (1939-1981) iniciava algo naquele momento. Algo que chegava ao fim mais ou menos quando João Batista de Andrade fazia "O Homem que Virou Suco" (TV Cultura, 23h; 16 anos). Aqui, o nordestino já chegou a São Paulo, já sofre com a inclemência urbana. O filme não tem a dimensão de "Barravento", mas é bom contraponto.


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