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Turbinada por virais, banda lança 1º disco

Vídeos na web e som que mistura funk ao eletrônico chamaram a atenção da gravadora XL para o britânico Jungle

Grupo formado por dois compositores e uma banda de soul foi escalado por festivais como o Lollapalooza

AURÉLIO ARAÚJO DE SÃO PAULO

Vídeos virais na internet, como o de uma garota de seis anos dançando break ao som de uma de suas músicas, fizeram com que o grupo britânico Jungle ganhasse seus primeiros fãs, no ano passado.

A popularidade dos clipes e a qualidade das canções, misto de funk e eletrônico, atraiu a atenção da gravadora XL, de Adele. Há poucas semanas, já pelo selo, saiu o primeiro disco da banda, que não se define assim.

"Não somos necessariamente uma banda, mas um coletivo", diz o músico Josh Lloyd-Watson, uma das mentes criativas por trás do Jungle, com Tom McFarland.

"Somos dois compositores, apoiados por uma banda de soul de mais cinco pessoas, e mais um diretor de arte com quem colaboramos para fazer nossos vídeos."

A descrição desordenada combina com o som do Jungle. Ao mesmo tempo em que faz um revival de estilos das décadas de 1970 e 1980, os músicos inovam com batidas eletrônicas e sintetizadores.

A mistura rendeu ao Jungle boas críticas na imprensa do Reino Unido e escalações em festivais de grande porte, como South by Southwest, Glastonbury e o Lollapalooza americano.

No seu país, o disco chegou ao sétimo lugar das paradas musicais. O sucesso impediu que a dupla, que, quando a banda foi criada se identificava pelas iniciais J e T, seguisse anônima.

"Eram apenas apelidos pelos quais nos chamamos", diz Lloyd-Watson, explicando que ambos são amigos de infância.

"Não entendi a importância que as pessoas deram a isso. Bob Dylan e David Bowie também não são nomes reais. É um jeito de separar sua personalidade artística de sua vida pessoal."

De acordo com o músico, o foco de ambos é somente a criação de melodias. "Não estamos nos escondendo, só estamos pensando em criar coisas mais importantes, mais bonitas", afirma.

"Não aparecemos nos clipes porque não sabemos dançar. Quando o Steven Spielberg faz um filme, ele não aparece no final dizendo, eu sou Steven, fui eu que fiz esse filme'. O melhor jeito de conhecer alguém é conhecer as suas criações."


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