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Protagonista volta mais obscuro em 'Bates Motel'

Segundo ano da série traz mais indícios de que jovem se tornará assassino

Ator Freddie Highmore, que vive rapaz de dupla personalidade, arriscou falar em português em entrevista sobre trama

DE SÃO PAULO

Se no começo era possível até simpatizar com o protagonista de "Bates Motel", o segundo ano da série deixa claro que o rapaz tem sérios distúrbios psicológicos. A produção mostra a adolescência "quase normal" de Norman Bates, que no futuro se tornará o assassino do clássico "Psicose" (1960).

"A grande questão do personagem é saber quem ele realmente é. Essa pergunta será respondida até o final da temporada", afirmou o ator Freddie Highmore, 22, em entrevista por telefone, da qual a Folha participou.

"Ele reconhece desde o começo que tem vários episódios psicológicos, mas não sabe exatamente o que fez nesses momentos", explicou. "Agora, vai entender não só do que é capaz, mas até que ponto pode controlar isso."

A série, que é exibida às quintas pelo canal Universal, terá uma maratona para quem perdeu os três primeiros episódios da nova temporada nesta segunda-feira (11).

MÃE CONTROLADORA

Nos próximos episódios inéditos (se não quiser saber o que ocorre, pare de ler por aqui), Norman vai assumir pela primeira vez a personalidade da mãe, Norma Bates, assim como ocorre no filme de Alfred Hitchcock.

"Sabíamos que ia acontecer em algum momento, mas não era o caso de ele usar um vestido dela já no primeiro episódio", disse o ator. "Mais do que a voz, ele assume a maneira de ser e a personalidade dela nesse momento."

Segundo ele, os episódios de dupla personalidade serão mais desenvolvidos na terceira temporada, já garantida nos Estados Unidos.

Em outra cena-chave da atual temporada, mãe e filho se beijam na boca, o que causou polêmica ao ser exibido em maio nos Estados Unidos. "O beijo foi ideia minha", contou Highmore. "A ideia é convencer meu personagem a não fazer algo que estava a ponto de fazer", despistou.

Ele também disse que a colega de cena, Vera Farmiga, pouco tem a ver com a controladora Norma Bates da ficção. "Passo a maior parte do meu tempo com ela, viramos uma família", disse. "Sou até padrinho do filho dela."

Já sobre a mãe dele na vida real, brincou: "Espero que a nossa relação não tenha nada em comum com a deles!".

O ator britânico, que acaba de se formar em letras na Universidade de Cambridge, deu quase toda a entrevista em espanhol. "Não falo muito português", desculpou-se. "Fiz a disciplina na graduação, mas foi difícil de aprender porque não pude treinar. Quero passar mais tempo aí [no Brasil]."


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