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Gênio precoce da música clássica, Mozart é tema da Coleção Folha

Livro-CD que sai no domingo desfaz mitos que rondam o artista

DE SÃO PAULO

Compositor lembrado até hoje como um gênio precoce da música erudita, Mozart tem sua história contada e mitos a respeito de sua vida desfeitos no volume 4 da Coleção Folha Mestres da Música Clássica que chega às bancas no próximo domingo (17). A publicação inclui um CD.

Mozart é apresentado na coleção como um artista prolífico, que compôs mais de 600 obras --entre óperas, sonatas, concertos e outras.

É também uma figura que ganhou notoriedade ainda criança, fazendo concertos pela Europa sob o comando do pai --o violinista e compositor Leopold Mozart (1719-1787)--, e uma celebridade sobre a qual foram criadas várias histórias.

Uma delas envolve sua fama de perdulário, que teria sido a razão de ele ter morrido pobre, aos 36 anos.

"É verdade que a mulher do Mozart, Constanza, gastou todo o dinheiro dele, mas ela foi internada várias vezes e ele não queria colocá-la num lugar modesto", explica o professor universitário e colaborador da Folha João Batista Natali, que assina a biografia neste volume.

Natali diz que muito da imagem de Mozart foi construída após a sua morte, no início do século 19, quando era comum a sociedade acrescentar dados nem sempre verídicos à biografia das pessoas consideradas celebridades.

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"Mozart nunca saiu de cartaz", diz Natali, lembrando que, até o século 20, era raro ter óperas ou sinfonias de autores mortos levadas às salas de concerto, mas as composições do austríaco eram frequentes nos programas. "Ele quebrou com isso", diz.

Entre suas óperas mais famosas estão "A Flauta Mágica" e "Don Giovanni". Há também obras concertantes bastante executadas, como o "Concerto nº 21 em Dó Maior" (K.467), criado em 1785, e o "Concerto nº 27 em Si Maior" (K.595), de 1970, ambos incluídos no disco que acompanha o volume 4 da Coleção Folha.

As obras são executadas pela Orquestra Sinfônica de Londres, sob regência de Claudio Abbado (1933-2014), um dos maiores regentes da segunda metade do século 20. O solista é o pianista Rudolf Serkin (1903-1991), que gravou com Abbado a integral dos concertos para piano de Mozart.

Os registros são da Deutsche Grammophon, gravadora alemã fundada em 1898.

A coleção vai mostrar vida e obra de 25 dos principais compositores da música clássica no Ocidente. A cada domingo, um novo volume chega às bancas.


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