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Crítica Animação

Animação exalta cooperação e solidariedade para crianças

ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de passar anos em estúdios de animação, como o gigante Pixar, o canadense Peter Lepeniotis associou-se a produtores coreanos para dirigir seus próprios longas.

"O Que Será de Nozes?", o segundo produto dessa parceria, retoma o argumento de "Surly Squirrel" (2005), curta que rendeu a Lepeniotis prêmios nos Estados Unidos e no Canadá.

A ideia inicial é boa: parodiar filmes de assalto, especialmente aqueles com arrombamento, tendo roedores nos papéis principais.

No fim do outono, um grupo de esquilos, castores, ratos e toupeiras que vive em um parque de Nova York tenta saquear uma loja de frutas secas e assim obter provisões para o inverno.

O aspecto dos personagens e seus movimentos são bastante convincentes, mas eles parecem demais com os vistos em filmes da Pixar.

Buddy, o rato mudo que acompanha Surly, o herói do filme, é praticamente uma cópia do Remi, de "Ratatouille" (2007).

Essa imaginação limitada também aparece no roteiro, que multiplica as perseguições e os quiproquós, tornando o filme um tanto longo.

Um aspecto positivo é mostrar às crianças, a partir do grupo de animais --hierarquizado e com lutas pelo poder--, valores como a cooperação e a solidariedade.

Por conta da coprodução com a Coreia, os personagens dançam, durante a apresentação dos créditos, o hit "Gangnam Style", de Psy, algo dispensável e fora de contexto.


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