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Revolução de Claude Debussy protagoniza a Coleção Folha

Livro-CD sobre músico francês sai no dia 21/9

DE SÃO PAULO

Debussy foi um revolucionário. A ponto de se tornar fundamental na criação de uma nova identidade da música francesa. O caminho percorrido pelo compositor, suas ideias e sua vida pessoal são o assunto do nono volume da Coleção Folha Mestres da Música Clássica, que chega às bancas no domingo (21).

"Ele queria passar a sensação de que as cordas do piano não eram percutidas por martelos, mas tocadas pelas mãos do próprio executante. Isso foi inovador", diz o jornalista e colaborador da Folha Irineu Franco Perpetuo.

A revolução de Debussy (1862-1918) não se deu só nesse aspecto. Ele fez questão de fugir da influência da escola austro-germânica, que ainda predominava, e se deixou influenciar por outras sonoridades, como a russa e a oriental.

A contragosto do compositor, muita gente passou a dizer que sua música era impressionista, numa comparação com o movimento na pintura.

"Achavam que aquilo era mancha, borrão, e não conseguiam ver o contorno, o fluxo do discurso musical. Viam um caráter difuso em sua música", explica Perpetuo.

No CD que acompanha o volume estão obras representativas de sua produção: "Noturnos", "Primeira Rapsódia" e "Jogos", além de "O Mar", sua peça mais difundida e que deixa claro como é sua escrita.

Pierre Boulez rege a Orquestra de Cleveland na execução dessas obras na Coleção.


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