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Sucessos do teatro ganham versão para TV

'Os Homens São de Marte... E É pra Lá que Eu Vou' e 'Trair e Coçar É Só Começar' viram seriados em canais pagos

Atrizes Mônica Martelli e Cacau Protásio serão as protagonistas das novas versões de textos consagrados nos palcos

DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

A relação é antiga. E se televisão e teatro nunca se separaram em definitivo, agora estão ensaiando um novo namoro. Os frutos mais recentes dessa união são "Os Homens São de Marte... E É pra Lá que Eu Vou" e "Trair e Coçar É Só Começar", espetáculos que fizeram sucesso nos palcos e agora viraram séries.

A primeira estreia nesta quinta (25) no canal pago GNT, embalada por uma boa repercussão nos cinemas, por onde também passou no primeiro semestre. Se no filme, a protagonista Fernanda, vivida pela autora Mônica Martelli, termina se casando, na TV ela começa sua saga de 13 episódios se divorciando.

"A série aborda outros aspectos da vida da Fernanda, que foi casada com o Tom [Herson Capri] por quatro anos, mas não teve filhos", explica a atriz. "Você a vê questionando o trabalho e a instituição do casamento."

Outra novidade são os intérpretes de personagens que já apareciam nas aventuras da solteira romântica. Aníbal, amigo gay que no filme era vivido por Paulo Gustavo, passou para as mãos de Luís Salém. Já Júlia Rabello faz o papel da amiga Nathalie, que era interpretada na telona por Daniele Valente. Na peça, Martelli fazia tudo sozinha.

"Ensaiei a peça na sala da minha mãe, estreei em um teatro pequenininho, fiz porque comecei a produzir trabalhos que não tinham nada a ver comigo", conta a atriz, que levou mais de 2 milhões de espectadores ao teatro.

Martelli, que prepara também uma continuação para o monólogo teatral --que estreará em maio--, pretende falar sobre um possível casamento de Fernanda tanto na nova incursão pelos palcos quanto numa eventual segunda temporada da série.

COCEIRA

Enquanto isso, em outubro começam as gravações de "Trair e Coçar É Só Começar", que estreia em novembro no canal pago Multishow. Na adaptação, a atriz Cacau Protásio vai dar vida à empregada fofoqueira Olímpia.

"Estou com um medo danado", confessa a atriz. "As mulheres que fizeram a Olímpia são tsunamis da interpretação", diz, referindo-se a Adriana Esteves, que fez a personagem no cinema, e a Denise Fraga, que fez a versão mais conhecida no teatro.

A peça, que é encenada desde 1986 e somou mais de 6 milhões de espectadores, atualmente está em cartaz no Teatro Santo Agostinho, em São Paulo, com Anastácia Custódio no papel.

"Quando você pega um personagem que já fez tanto sucesso, tem muito mais responsabilidade", diz Protásio. "Temos que apresentar uma coisa diferente e boa para fazer com que as pessoas queiram assistir."


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