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Osesp toca a 'Sinfonia nº 3' de Mahler em três récitas

A contralto Nathalie Stutzmann é a solista

GISLAINE GUTIERRE DE SÃO PAULO

Em um encontro com o maestro Bruno Walter, que seria depois seu assistente em Viena, Gustav Mahler disse-lhe: "Inútil olhar para a paisagem: ela passou inteira para a minha sinfonia".

O compositor alemão referia-se à "Sinfonia nº 3", inspirada na natureza, a ser executada pela Osesp de quinta (2) a sábado (4) na Sala São Paulo. A solista será a contralto francesa Nathalie Stutzmann.

No palco, estarão duas grandes aficionadas por Mahler: Marin Alsop, regente titular da Osesp, e Stutzmann. "Eu me apaixonei por Mahler através de [Leonard] Bernstein [maestro americano morto em 1990], ouvindo-o conduzir o adagietto' da Sinfonia nº 5 com profunda emoção e compreensão", diz Alsop, ex-aluna de Bernstein.

"Em muitos aspectos Bernstein foi semelhante a Mahler. Ambos foram compositores e maestros, judeus em mundos antissemitas e cheios de conflitos pessoais."

Para Stutzman, o desafio é, no meio desta sinfonia, "encontrar um som que faça com que suas primeiras notas venham do nada, como instrumento extra". Mahler, segundo ela, é um dos poucos que sabem explorar as qualidades de contralto --a voz feminina mais grave. "Certamente, é um dos meus favoritos", diz.


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