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Vá ao concerto (e me chame)

Temporada 2015 da Osesp terá 36 semanas de récitas, mais de 70 convidados e vinda do compositor John Adams

GISLAINE GUTIERRE DE SÃO PAULO

Pela primeira vez, a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) terá uma série só com obras centrais de um mesmo compositor. Será "Strauss Essencial" e estará na temporada 2015, anunciada na quinta (9).

Serão 36 semanas de concerto, entre 26 de fevereiro e 13 de dezembro, com participação de mais de 70 convidados, entre regentes e solistas. O tema central é "Lugares da Música", celebrando locais dedicados a essa arte e levando ao palco obras que têm lugares específicos como inspiração.

"As obras da série essencial são aquelas que todo mundo precisa ver ao vivo pelo menos uma vez na vida", diz o diretor artístico da Osesp, Arthur Nestrovski.

No mesmo ano, a orquestra fará o inédito "Quem Tem Medo de Schoenberg?" exibindo peças do compositor austríaco que revolucionou a história da música.

"A ideia partiu do desejo do maestro Isaac Karabtchevsky, que pediu para fazer os Gurre-Lieder' como forma de comemorar seus 80 anos", diz Nestrovski. A obra será um dos destaques.

A união deste programa de Schoenberg (1874-1951) e o "Strauss Essencial"--sobre o alemão Richard Strauss (1864-1949)-- na mesma temporada mostram a disposição da Osesp em manter equilíbrio entre a oferta de obras essenciais, com outras avançadas e composições inéditas.

Neste ano, serão exibidas seis encomendas de novas composições. A de Aylton Escobar, para coro e orquestra, irá inaugurar uma parceria da Fundação Osesp com a Gulbenkian, de Portugal.

"A ideia é que a cada ano a gente tenha alternadamente um português e um brasileiro, com encomendas dos dois estreadas aqui e repetidas lá e vice-versa."

Mas um dos trunfos da programação, segundo Nestrovski, é a vinda do americano John Adams como compositor visitante. "Ele é, possivelmente, o compositor de maior prestígio no mundo hoje", diz.

O pianista Arnaldo Cohen será o artista em residência de 2015, e o japonês Toru Takemitsu o compositor transversal, com obras tocadas por várias formações.

Os ciclos aparecem com força em 2015. A regente titular Marin Alsop fará quatro sinfonias de Brahms. Mendelssohn e Carl Nielsen também terão programações especiais.

Para Nestrovski, a Osesp vive sua era de ouro, com um prestígio que garante a vinda de grandes nomes.

"Quando o Brasil é representado por uma orquestra deste nível, as pessoas mudam a forma de ver o país. Veem que ele é mais complexo, diversificado e sofisticado", diz Marin Alsop.


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